Só comete equívocos quem faz. Duvido que um jornalista, ou o que restou dele, cometa um erro de português se ele não escreve uma linha sequer. O importante é: não se perturbe com um erro qualquer. Eu disse UM ERRO QUALQUER… Porque existem distraídos, preguiçosos e os incompetentes. Mas se não é o caso, faça como os tenistas. Quando esse atleta erra um golpe qualquer, a ordem mental é esquecer rapidamente o que aconteceu e partir para o ponto seguinte. Ficar remoendo o estrago só aumenta de tamanho o que por si só já é negativo. Lembre-se: Se errar corrija o mais depressa possível esse erro. Ou, como diria o cirurgião para o seu assistente, erre rápido.
Os erros no Rádio e na TV são muitos, infelizmente. Dos piores o pior é o erro de informação. Ganha longe da frase truncada, da concordância mal feita, da vírgula no lugar errado. Epa… Tem vírgula que desanda o texto e mexe com a informação.
Depois do erro de informação que eu considero execrável, os mais comuns são:
1º) - A omissão e a reportagem tendenciosa;
2º) - Erros de pronúncia de palavras do nosso português;
3º) - Ler uma lauda com um sorriso nos lábios em assunto sério, grave;
4º) - Comunicar um jogaço de futebol, com muitos e belos gols, enterrando a notícia;
5º) - Não respeitar a pontuação no final das frases. Lembre-se: nos pontos caímos, para nos levantar, meio tom acima, na frase seguinte;
6º) - Interromper sistematicamente o entrevistado, que não consegue fechar um raciocínio;
7º) - Não ler os textos antes de entrar no ar;
8º) - Trabalhar sob efeitos de álcool. (Por incrível que pareça essa prática é uma das mais comuns nos veículos de comunicação.