No começo deste ano se colocou em prática a junção das rádios Globo e CBN nas transmissões do futebol. Agora, quando a bola rola, o que vale é “Futebol Globo/CBN”.
O mercado do rádio esportivo se estreitou demais nos últimos anos e os que dele participam, mesmo às custas de algum sacrifício ou contrariedade, devem batalhar pela sua preservação. A concorrência com os outros meios, e os prejuízos que vieram com ela, se acentuou muito nos últimos tempos. A saída mais recomendável é batalhar pelo que ainda existe.
Pouco restou do que foi conquistado no passado. O que se deseja é ter de volta um rádio atuante, presente, com o seu dinamismo próprio e característico. Resgatar, enfim, o ele já foi, e não mais a acomodação de levar aos ouvintes o que os seus narradores, comentaristas e repórteres assistem na televisão.
Momento do rádio
O que se deseja é ter de volta a garra de antigas gerações do rádio esportivo e fazer com que aqueles que ainda arregaçam as mangas não continuem como exceções.
Aliás, é de se louvar a existência desses poucos, que ao contrário da grande maioria, não fogem dessa luta.
Conflitante
A modernização dos meios de comunicação, por mais paradoxal possa parecer, facilitou os movimentos do rádio.
Antes, o que era só possível fazer com pedidos de linhas muito caras das companhias de telefone, hoje se faz por preços incomparavelmente menores. No lugar das centenas de metros de fios, vieram os celulares. A parte ruim disso é que as rádios se trancafiaram nos estúdios, e perderam o contato com os ouvintes. Mas esse é um caminho que tem volta.