Quem poderia imaginar que o velho e tradicional radinho poderia ser tão útil em pleno 2016?
Os 75 milhões de habitantes atingidos por uma das maiores nevascas da história, que ocorreu em janeiro deste ano no leste dos Estados Unidos, foram instruídos a adquirir um rádio a pilha para receber as informações meteorológicas. É que o tradicional radinho não sofre interferências no sinal em situações como essa, diferentemente das conexões telefônicas e da internet, que podem cair.
Quem disse que o rádio tradicional está em extinção?
Uma pesquisa divulgada a poucos dias pela Kantar Ibope Media garante que essa previsão está longe de virar realidade. O aparelho de rádio, tão comum nos lares brasileiros há décadas, continua sendo o preferido de 70% dos ouvintes que participaram do estudo. Sendo que 78% gostam de ouvir música, 34% conteúdos relacionados à emoção e 41%, informação. Hoje 93% da população é impactada por algum formato de áudio. Os lugares onde os ouvintes mais escutam rádio são em casa, no automóvel e no trabalho. Em diferentes horários do dia, os comportamentos são diferentes: pela manhã, as pessoas costumam ouvir no trânsito ou no escritório, à tarde o consumo no trabalho é 38% mais alto que a média e, à noite, no carro e no transporte público.