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22.12 - 09h38min

Meio rádio tem grande expectativa para 2016

Fatores importantes podem ajudar o meio rádio ao longo de 2016

Quando você liga o rádio ou acessa alguma notícia na internet que tenha o Brasil como tema a pauta geralmente é negativa. Não que os meios de comunicação estejam pessimistas, mas o momento político no Brasil é delicado. E muitos já esperam que 2016 seja mais um ano perdido para a maioria dos setores da economia, sem enxergar um fim para toda essa história. Ok, então qual o motivo do título desta coluna afirmar que o “meio rádio tem grande expectativa para 2016”? Expectativa de ir para o buraco? A primeira impressão é essa aí, mas podemos também nos direcionar a alguns dados e movimentações que mostram uma boa possibilidade do rádio ser uma “ilha” no próximo ano. Vamos prosperar?

Ao longo do ano nós vimos alguns dados interessantes para o rádio, principalmente na audiência. Pesquisas do Ibope Media mostraram que o meio continua com grande penetração de ouvintes e várias palestras realizadas ao longo de 2015 para o setor apontaram um cenário muito positivo lá fora, com a internet ampliando o universo de ouvintes e sem roubar a audiência do “offline” (a situação do rádio norte-americano prova esse cenário). A movimentação no Brasil é parecida e o rádio continua forte no que é o principal para o meio: audiência. Sem um universo crescente fica difícil faturar para evoluir ou se manter. A crise está ai, afeta o custo do rádio, atrapalha na comercialização, mas o meio tem e terá o seu público-alvo sempre junto.
 
A pior crise é a falta de audiência. Tendo audiência (seja numerosa ou eficiente perante um público-alvo) é possível traçar metas e estratégias rumo a dias melhores. Buscar projetos especiais e incrementos nas atividades das emissoras são teclas bem batidas aqui no Tudo Rádio, com resultados práticos de diferentes rádios que não nos deixam mentir. E uma expectativa de aprimoramento na forma de se medir o universo de ouvintes a partir de 2016 podem dar um novo fôlego ao querido rádio. Só com isso, o meio rádio já pode ter uma expectativa positiva para o ano novo, principalmente para o segundo semestre de 2016.
 
E tem um novo “jogador” em campo. A migração. Apesar de alguns profissionais imaginarem que as primeiras migrantes das AMs aparecerão apenas em 2017, o ano de 2016 já será de grande movimentação para o setor. O cronograma já está definido: 25 de fevereiro será a data de emissão dos boletos de pagamentos das migrantes, cujo preço é considerável acessível e razoável pelo setor. Após um prazo de 90 dias o processo de pagamento será finalizado, possibilitando o surgimento das primeiras migrantes no espectro FM convencional (que será a maioria). Isso vai movimentar outros setores do meio rádio, como empresas que proveem equipamentos para as novas estações em FM (transmissores, processadores de áudio, antenas, etc), produtoras (a tendência é de que novas programações surjam após a migração, ou pelo menos o aprimoramento do que já está no ar), além de novas possibilidades de negócios. A expectativa é de valorização do meio e até, quem sabe, ampliação do universo de ouvintes.
 
Claro que é possível acreditar que nada de positivo aconteça, afinal o país está tão louco que não seria surpresa um cenário negativo. Mas temos informações e fatos suficientes que sugerem um 2016 mais positivo para o rádio e para os seus ouvintes. Prefiro a segunda opção (o lado positivo). Mas não podemos apenas esperar que algo “legal” caia nos nossos colos. Vamos trabalhar para isso. Topa?
 
 
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